quinta-feira, 15 de outubro de 2015

“Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.”  – Mahatma Gandhi

Poderia usar outras palavras para descrever o trabalho realizado pelo Professor de Geografia, Rafael Vieira e seus alunos do 9º ano da Escola Santa Clara; porém, diante do que assistimos, esse pensamento de Gandhi,  um líder espiritual e pacifista indiano que nasceu na cidade indiana de Bombaim, no ano de 1869; chamado de Mahatma (em sânscrito “grande alma”)¹. Daí a semelhança com os trabalhos desenvolvidos por esse professor “de grande alma” que sempre procura envolver seus alunos com as temáticas atuais, levando-os a refletir sobre suas ações em meio a tantas desordens no nosso país e a falta de oportunidade de uma educação significativa que poucos têm acesso.

Esse círculo de debates do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia foi idealizado pelo professor Rafael com o objetivo de promover conhecimento em várias temáticas como: a fome, a desigualdade social, o trabalho infantil, a entrada da mulher no mercado de trabalho e o capitalismo na sociedade; reforçando a argumentação desses alunos e de alunos do Ensino Médio, da cidade de Limoeiro de Anadia,  que foram convidados e assim puderam aumentar seu poder de argumentação tendo em vista o ENEM 2016.

Trabalhos como esse, engrandecem a educação de valores e promovem conhecimento de forma dinâmica, criando uma ponte entre vários saberes pois trabalhar com debates exige bom conhecimento dos assuntos abordados e formas de explicação oral para compreensão de um público diversificado que alcance o aprendizado, através de uma linguagem simples e conhecedora das verdades científicas.

Parabenizo em nome da direção, coordenação e colegas educadores desta escola, nosso querido Rafael por toda a motivação e dedicação aos seus trabalhos e aos seus alunos, também os alunos desse nono ano que deixarão saudades, pois é uma das melhores turmas que já tivemos em criatividade, responsabilidade, cidadania e dedicação aos estudos.

Quero sim que vocês todos possam formar-se políticos com princípios, ricos pelo trabalho realizado com amor ao próximo e nunca só pelo dinheiro; conscientes do respeito, gratidão e justiça pelo próximo e pelo nosso planeta, com caráter para dividirem, partilharem e ensinarem o conhecimento a qualquer pessoa, sendo honestos e humanos em qualquer situação.

Acredito que a ideia do professor é a semente que frutificará dando bons frutos a partir das vivências do dia a dia, da participação desses alunos e daqueles que escutaram e partilharam as temáticas, desenvolvendo melhor a argumentação dos seus textos em sala de aula, nos concursos que participarem e nas rodas de conversas com aqueles que não tiveram a oportunidade de ler sobre esses assuntos e que eles poderão ajudá-los.

“Tudo vale à pena quando a alma não é pequena!”

Ivana Carla de Amorim
Coordenadora do Ensino Fundamental II da Escola Santa Clara de Assis


1.Durante a infância e adolescência, Gandhi foi educado na Índia. Quando adulto foi estudar em Londres (Inglaterra), onde cursou direito, formando-se  advogado. Ao retornar para a terra natal, tornou-se membro do Supremo Tribunal de Bombaim. Em 1893 mudou-se para a África do Sul para trabalhar como advogado. Atuou em defesa da minoria hindu que vivia neste país africano, lutando pelos direitos iguais. Em 1914 retornou para a Índia, onde começou uma campanha pela paz entre hindus e muçulmanos, que viviam em conflito. Atuou também contra o domínio britânico na Índia. Gandhi defendia a criação de um estado autônomo na Índia. Em função destas posições foi preso várias vezes pelos britânicos. Gandhi era contra a violência, defendendo as formas pacíficas de protesto como, por exemplo, greves, passeatas, retiros espirituais e jejuns. Foi uma das principais figuras no processo de independência da Índia. Obteve bons resultados na pacificação entre muçulmanos e hindus. Porém, em 1948, foi assassinado em Nova Déli por um extremista hindu.

3 comentários:

  1. Professor é para fazer o que no trabalho do 8º ano A??
    O SENHOR JÁ POSTOU??

    ResponderExcluir
  2. Quando analisados 122 países de todo o planeta, a pior situação está em Uganda. No país africano, é necessário gastar 275,86% do salário médio. Na maioria das nações desenvolvidas, por outro lado, a porcentagem fica abaixo dos 10%.
    Na América Latina, os hondurenhos são os que mais sentem o impacto no bolso (100,05%), seguidos pelos habitantes da Bolívia (62,95%), de El Salvador (49,98%) e da República Dominicana (34,8%).
    No Brasil, são necessários 24,9% do salário médio, mais do que é gasto, segundo o estudo, na Venezuela (18,05%), país que sofre uma grave crise de desabastecimento de produtos. No Uruguai, Chile,Argentina, México e Cuba, o índice fica entre 10% e 20%.
    O acesso à cesta básica é um dos principais critérios para identificar a pobreza.
    E, embora a medição da consultoria MoveHub seja baseada em produtos considerados essenciais no Reino Unido, seus resultados coincidem com os dados sobre pobreza da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe daONU).
    Em ambos os rankings, Honduras aparece em último lugar no continente. Guatemala e Nicarágua não foram analisadas pela consultoria britânica, mas países como Bolívia e Salvador estão ao mesmo tempo entre os mais pobres e no grupo dos que têm a cesta básica mais cara.
    O Panamá, por sua vez, tem a cesta mais barata da América Latina, embora figure apenas na 50ª posição no ranking global. Lá, são necessários 16,45% do salário médio para a compra dos produtos, número superado no continente apenas pelos ricos Canadá (9,07%) e Estados Unidos(7,04%).
    Escola Santa Clara de Assis
    Aluna: Natalya Cavalcante n°: 37
    Professor: Rafael 9° "A"

    ResponderExcluir
  3. Com a revolução islâmica no fim de 1970,a Perseguição aos Bahá'ís se intensificou e para defender foi utilizado grafites como campanha, no qual mostrando que a educação não é crime.
    Com a entrada do Hassan Pouhani prometendo acordos dizendo que a combateria a intolerância religiosa. Logo no início de seu ofício foram disseminadas 7 mil propagandas Ou seja já não comprindo sua proposta.
    A fé Bahá'ís já não é reconhecida pelo Irã, afirmando que é um movimento político, pois tudo é pregado pelo Irãn e não por um clero e nem hierarquia.As mulheres Bahá'ís têm liberdade e existe o respeito pela diversidade, Inclusive a religiosa.
    Na procura de diploma Hasti por ter essa religião não foi aceita na universidade então procurou vaga onde é voltada para seguidores da Fé Bahá'í foi aprovada para estudar letras.
    Educação não é crime, no qual a intenção é usar as mídias sociais e artes para concientizar o mundo sobre a atual situação do Irã como por exemplo os grafites feitos falando sobre a falta de liberdade desses povos.
    Nome: Caroline Barros França

    ResponderExcluir

Obrigado por seu comentário!